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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A pergunta das minhas perguntas

As perguntas são as respostas do homem
Saídas esperançosas de mentes presas
Socialmente, em um abismo de previsões
Do qual não conseguem, não conseguem sair

Acho eu que é interessante
Como somos aprisionados em um cubículo
Sem paredes, sem janelas, e até sem portas realmente
Sim, nosso cubículo chama-se mente

E é contraditório como nosso ponto de parada
Do pensamento
Torna-se, por incrível que pareça
O passe livre do desconhecimento

O que permite uma evolução
Uma expansão das paredes do cubículo
Mas como sempre, a expansão causa a diminuição
Do espaço entre duas mentes

E mais contraditório ainda
É que justamente a forçada interação destas mentes
possibilita o progresso
que acaba por se tornar iminente

Aliás, o que não é contraditório
Além da mente, que transforma o impossível em iminente
O duvidoso em consequente, e o nada, somado ao tudo
Em mais perguntas à mente